quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O hiato social que divide as classes e não as sílabas


(Hiato, Documentário: 2008 – 20 min. Aprox.)


Por Luiz de França


            Dirigido por Vladimir Seixas (cineasta, filósofo e mestrando em estética e filosofia da arte), o documentário relata o momento em que movimentos sociais se organizaram para visitar o Shopping Rio Sul da cidade do Rio de Janeiro e sofreram forte repressão policial, ocorrido em 03 de agosto de 2000, com cobertura da mídia nacional e internacional, fazendo uma reflexão sobre o abismo existente entre as classes sociais do nosso país e a forma como elas se relacionam.
            O curta, com toda sua simplicidade, usa imagens que causam impacto e isso faz refletir qualquer indivíduo de mente crítica. Quando você olha aqueles clientes e funcionários com o olhar de nojo ao ver aquelas pessoas carentes e humildes, com toda certeza você para e pensa: o mundo precisa urgentemente mudar. “A gente era tratada com muita discriminação”, disse uma das entrevistadas da comunidade. As pessoas deveriam pensar mais no próximo e deixarem de ser tão fúteis e ignorantes.
            Hiato mostra a realidade nua e crua.

Assista o Documenário clicando aqui: http://www.sinalizando.net/mod/resource/view.php?id=154

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mensagem aos Professores

PREZADO AMIGO (A) PROFESSOR (A)!

A Educação é imprescindível para os rumos de qualquer sociedade. Por isso, o professor merece uma atenção especial com apoio, valorização e infra-estrutura que facilitará o enfrentamento dos desafios que batem à porta de cada Professor. Numa sociedade em que ocorrem aceleradas e constates mudanças, acreditemos na premissa de dias melhores. Sendo assim, façamos com fé e esperança aquilo que nos faz mais feliz a cada momento - gostar da educação. Gostar de gente!
Nossa profissão é uma missão, a qual é preciso termos clareza do nosso papel de construtores de um mundo melhor, mais justo, mais fraterno e mais humano. Portanto, devemos nos tornar cada vez mais, excelentes educadores, termos o respaldo e reconhecimento da sociedade. “Parabéns a todos os professores que possam continuar sonhando e realizando sonhos”.
Um grande abraço,
Professor Silas
Graduando do Curso de Licenciatura em Física do IFRN

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Newton e a Explicação das Marés


Maré
Newton, após chegar à expressão da força gravitacional, , a usou para realizar estudos e interpretar uma variedade de fenômenos que ocorrem na natureza como, por exemplo, as marés. Muitos dos fenômenos que ele estudou já eram conhecidos, só não havia uma explicação científica para eles. O sucesso que Newton obteve na explicação desses fenômenos constituiu um grande triunfo para a teoria da Gravitação Universal.

As Marés

A maré é um dos fenômenos naturais mais conhecidos. Esse fenômeno ocorre em razão do movimento periódico de subida e descida do nível da água, produzindo dessa maneira as chamadas marés altas e marés baixas. Foi Isaac Newton que, a partir da expressão da força gravitacional, deu a explicação para esse fenômeno natural. Segundo as explicações do físico e matemático Newton, as marés são causadas pela atração do Sol e da Lua sobre as águas do mar.

As Forças que atuam sobre as marés ocorrem porque a Terra é um corpo extenso e o campo gravitacional que é produzido pelo Sol ou pela Lua não é homogêneo em todos os pontos, pois tem alguns pontos da Terra que estão mais próximos e outros mais distantes destes corpos celestes. Esses campos gravitacionais provocam acelerações que atuam na superfície terrestre com diferentes intensidades. Dessa forma, as massas de água que estão mais próximas da Lua ou do Sol sofrem aceleração com intensidades maiores que as massas de água que estão mais afastadas desses astros. É essa diferença de pontos mais próximos e mais afastados do Sol e da Lua que dão origem às marés.

Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

O Que São Estrelas Cadentes?


Meteoro entrando na atmosfera terrestre.

Quem nunca fez um pedido ao ver uma “estrela cadente”?

É muito comum vermos, em noites estreladas, as chamadas “estrelas cadentes”, assim como é comum lembrarmos, que ao vermos estes corpos cruzando os céus, temos que fazer um pedido. Mas, o que são estrelas cadentes?
Estrelas cadentes não passam de um fenômeno luminoso que acontece na atmosfera terrestre ocasionada pelo atrito entre corpos sólidos vindos do espaço, os chamados meteoritos.

Os meteoritos são pedras espaciais entram na atmosfera a uma velocidade de 250 000 km/h e se incandescem devido ao atrito. Isso ocorre a uma altura de aproximadamente 50km, da superfície da Terra, e dura apenas alguns segundos. Alguns desses corpos se desintegram e ionizar o ar dando origem a um rastro luminoso. Outros, porém, atingem a superfície, algumas vezes causando estragos em casas e automóveis, esses são chamados de meteoritos, e são de grande importância astronômica.
Em uma noite escura e sem nuvens, podemos observar, cerca de dez estrelas cadentes no intervalo de uma hora, algumas com um estrondo parecido ao de um trovão bem distante.

Então lembre-se, ao fazer um pedido para uma estrela cadente você estará fazendo um pedido para uma pedra vinda do espaço que fatalmente se desintegrará.

Por Kleber Cavalcante 
Graduando em Física
Equipe Brasil Escola

Teoria da Relatividade


Einstein, cientista que revolucionou o século XX

No estudo da Mecânica, a velocidade, por exemplo, é uma grandeza relativa, ou seja, sua medida depende do referencial do qual está sendo medido. Em consequência disso, outras grandezas que dependem da velocidade também são relativas como, por exemplo, a energia cinética e a quantidade de movimento. A energia potencial também é uma grandeza relativa, pois o seu valor (mgh) depende do referencial que se adota para medir a altura. Comprimento, massa e tempo são tidos como grandezas absolutas no estudo da Mecânica, mas também se tratam de grandezas relativas. No entanto, a relatividade dessas grandezas só evidencia-se quando no estudo de situações em que se têm velocidades muito elevadas, ou seja, não desprezíveis se comparadas com a velocidade da luz no vácuo, que é aproximadamente 3,0 x108 m/s.

O Início da Teoria da Relatividade

A teoria da relatividade foi uma revolução para o século XX, pois ela provocou inúmeras transformações em conceitos básicos como também proporcionou que fatos importantes, ainda não explicáveis, pudessem ser explicados. Essa teoria surgiu com o físico alemão Albert Einstein. Nascido em Ulm, Einstein foi físico e pesquisador muito conhecido por ter proposto a teoria da relatividade, mas também foi ele quem explicou corretamente o efeito fotoelétrico, fato esse que possibilitou o desenvolvimento da bomba atômica, mesmo sem ele saber para quais fins se destinava.

A teoria da relatividade é composta de duas outras teorias: Teoria da Relatividade Restrita, que estuda os fenômenos em relação a referenciais inerciais, e a Teoria da Relatividade Geral, que aborda fenômenos do ponto de vista não-inercial. Apesar de formar uma só teoria, elas foram propostas em tempos diferentes, no entanto ambas trouxeram o conhecimento de que os movimentos do Universo não são absolutos, mas sim relativos.

A teoria da relatividade restrita foi construída por Einstein a partir de dois importantes postulados:

1ª – Postulado da Relatividade: as leis da Física são as mesmas em todos os sistemas de referência inercial.
2ª – Postulado da Constância da Velocidade da Luz: a velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor para qualquer referencial inercial, ou seja, c = 300 000 km/s.
A Relatividade no Cotidiano

A relatividade pode não ser um assunto muito comum no dia a dia, mas ela faz parte do nosso cotidiano. Quando aproximamos da velocidade da luz tudo muda, nesse sentido a relatividade é muito importante. Não é possível ver como que isso ocorre utilizando carros e aviões, mas as partículas subatômicas podem se movimentar muito rápido, podendo alcançar velocidades bem próximas à velocidade da luz.

Um instrumento muito comum na atualidade utiliza mecanismos advindos da relatividade para determinar com alta precisão a posição na Terra, esse é o chamado GPS. Encontrado em celulares de última geração, esse instrumento depende de 24 satélites ao redor da Terra para a determinação correta da posição, mas se não fosse a relatividade, todas as medidas estariam erradas. Os cálculos e correções relativísticos são necessários em consequência da velocidade dos satélites, aproximadamente 14 mil km/h. Essa velocidade é realmente pequena se comparada com a velocidade da luz, mas mesmo assim os cálculos são necessários. O aparelho de GPS está cada vez mais presente em nosso cotidiano, seja no avião, nos automóveis, navio, em muitos lugares podemos encontrá-lo. Caso não fossem calculados os efeitos da relatividade, poderiam acontecer grandes desastres.

Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dilma e Serra precisarão agora de força que faltou no 1o turno

reuters

Por Alexandre Caverni

SÃO PAULO (Reuters) - O sonho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conseguir para sua candidata o que ele mesmo não alcançou se evaporou na linha de chegada do primeiro turno. Dilma Rousseff (PT) terá agora que enfrentar uma dura campanha de quatro semanas contra José Serra (PSDB) para tentar confirmar sua vitória parcial deste domingo.
A curva declinante dos últimos dias nas pesquisas eleitorais, confirmada nas urnas, mostra que a tarefa da petista não será fácil.
Mas a missão do ex-governador paulista também é bem complicada. Afinal, a realização do segundo turno foi muito mais resultado do fôlego da candidata do PV, Marina Silva, na reta final do que dos esforços do tucanos para reverter o que se desenhava há algumas semanas uma derrota humilhante.
Com 97,88 por cento dos votos apurados pelo Tribunal Superior Eleitoral, Dilma tem 46,60 por cento dos votos, Serra soma 32,74 por cento e Marina, 19,51 por cento.
O segundo turno trará, necessariamente, uma mudança na estratégia de tucanos e petistas. A começar pela disputa sobre os quase 20 milhões de votos que a evangélica Marina conseguiu.
As declarações durante a campanha, sua história antiga e os fatos mais recentes indicariam para a neutralidade da candidata verde no segundo turno. Mas o PV pode preferir assumir um lado. Há os que apostam que o apoio do partido será para os tucanos.
Mas se a transferência de votos de Lula não foi automática para Dilma, não é fácil arriscar para onde irão os eleitores de Marina.
Antigos petistas desiludidos com o escândalo envolvendo Erenice Guerra, ex-auxiliar de Dilma, na Casa Civil que decidirão votar em Marina podem ter dificuldade de votar em Serra.
Mas os eleitores que foram influenciados pelos ataques de líderes evangélicos nos últimos dias contra a candidata governista e o PT em função de temas polêmicos como o aborto dificilmente deixarão de apoiar Serra.

FORA DO PROGRAMADO

Lula trabalhou o tempo todo para que a disputa ficasse polarizada entre Dilma e Serra, a quem derrotou oito anos atrás, de modo a garantir a eleição já no primeiro turno, o que não conseguiu nas duas vezes que venceu a disputa pela Presidência.
Neste esforço rifou a candidatura de seu aliado e ex-ministro Ciro Gomes (PSB), que brigaria por votos no campo lulista.
Dilma colou em Lula e apostou na transferência de votos do presidente, usando o horário eleitoral gratuito para mostrar sua ligação a ele e os feitos do governo nos últimos oito anos. Ignorou os ataques, as acusações e denúncias. Tentou voar no céu de brigadeiro da popularidade de Lula e deu certo durante boa parte do tempo.
Mas o resultado do primeiro turno parece mostrar que ela vai precisar mais do que isso para ser eleita.
Serra, do seu lado, tem nas próximas semanas a chance de encontrar um foco adequado para sua campanha, que tentou não trombar com Lula --usando inclusive imagens do presidente com o tucano-- e se mostrar como um candidato da continuidade ao mesmo tempo que sua campanha atacava Dilma e o PT.

(Edição Maria Pia Palermo)